Casas Destelhadas é um projeto que reúne textos autorais escritos ao longo de alguns anos de minha vida. Poemas, contos, desenhos, crônicas e diversas outras manifestações fazem parte desta coletânea. Inicialmente o projeto contava com a participação de diversos outros amigos, que aqui vão colaborar através de suas caricaturas. Tais contribuições aparecerão em forma de poemas, frases, quadrinhos e músicas das quais esses amigos são autores ou personagens.
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Dicionário Semiótico
(Aqui vai parte do Dicionário, que está sendo construído aos poucos. Brevemente novos verbetes serão atualizados)
SOLIDÃO - Você partindo por nada e dando crédito ao incompreensível que lhe agrada: teu incompreensível particular.
APATIA - Amar o mundo que me destrói. Um barco levado pela maré.
IGNORÂNCIA - Sexo com luz apagada. Misto de apatia com cegueira.
IMPOTÊNCIA - Você me amarra, põe uma espada sobre a minha cabeça presa por um fio de cabelo e depois vai embora toda desnecessidade.
ALEGRIA - A ficção para o escritor. Como muitos pensaram.
AMARGURA - Poder sorrir e não querer.
IRONIA - As putas estão ensinando Timidez.
TRISTEZA - Tem os olhos lindos, boca deliciosa, peitos fartos e perfumados, cintura macia ao tato, bunda firme, um gozo incrível... Ela diz que é sua, a tristeza, e você não sabe.
DISSIMULAÇÃO - Jô Soares acreditar que acredito nele.
MÚSICA - Silêncio e advento de todas as tristezas.
AMIGO - Você o leva pelo caminho errado e ele vai só para você perceber.
MORTE - Sempre fica um pouco de tudo. os armengues que você faz na casa, objetos antigos sem história alguma, o cachorro que herda sua teimosia, ou seja, o não é.
RISO - Hoje, 28 de outubro de 2009, é como água atualmente: qualquer abuso é desperdício.
MÃE - Para os outros ela é uma fera enraivecida e mesma assim a admiram, acham-na demais.
PERSISTÊNCIA - o que a consequência não previa.
SUTILIZA - João lhe batia com carinho, ela chorava, gostava, brigava e e ia embora. Depois voltava, revoltada, mas consciente de que aquela era a sua vida.
MALDADE - É matar alguém de rir e viver dessa diversão.
DESTINO - Não existe, nunca existiu, nem existirá ex-amigo. É preciso que alguém se fôda.
DESNECESSIDADE - O vidro está fechado, amiga mosca. Porque você não pergunta, se não sabe o que é um vidro? Posso te ajudar mas você só teme. E se abrir a janela você talvez nem saiba aonde vai.
AMOR - É belo sentir saudade do intangível.
DEMÊNCIA - Consegui contar seis canais na TV aberta, mas ainda há outros fora do ar.
CRIANÇA -É a luz que teu sorriso emana quando é sorriso. Quando é sorriso e não desolação.
VAZIO - Nunca misture álcool, solidão e ansiedade: é um veneno!
BOSTÉTICO - Escreve mal, desconhece gramática, acredita que o que faz é do tamanho do mundo, quando a mulher nem sabe o que é ser igual e sendo.
ESQUIZOFRENIA - Não tenho fé, deixo a desejar no amor, sou medíocre e me vanglorio do que não sou.
ANSIEDADE - Esperar algo que não vem mesmo quando vem. É o tempo passar ao contrário e sumir.
DEPRESSÃO - "Sua mão não quis, sua voz não diz". Um animal só foge da morte quando sente que vai morrer... quando sente!
FRUSTRAÇÃO - O baú do tesouro está em minha frente e nem sei para que ele serve.
RESPONSABILIDADE - Alimentar os "insetos" é questão de ponto de vista. A TV, o crack, o lixo industrial, o petróleo, fazem parte da mesma rede de culpas.
SAUDADE - Quando nos vimos pela última vez? Obrigado por recolher minha correspondência.
FÉ - Te amo. Sei onde estão todos os sinais de nascença em teu rosto.
PAIXÃO - "A parte burra do amor, sendo que o amor não tem parte burra" (Anderson Lisboa Alves)
FUTURO - Queimar os livros de Sade.
FORÇA - Todos sabem o que é melhor para você. Todos, menos você.
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